“Do outro lado da porta reinava um silêncio
angustiante. J. J. Battiscombe girou facilmente a chave na fechadura. A porta
se abriu. Não havia luz. Um odor de pó pairava no ar. Talvez devido à presença
de dois sarcófagos, de pé próximos à entrada, o local parecia um sepulcro
povoado de forças maléficas.
Depois de um instante Philipp Mortimer entrou e
acendeu a luz. De início, nada percebeu de particular. Em seguida, depois de
ter atravessado a primeira parte do local e avançado no laboratório, estacou,
incapaz de dar mais um passo.
O que ele via ao fundo do escritório ultrapassava o
auge do horror. Ele teria querido berrar, mas seus gritos morreram na
garganta.”
Este trecho do livro aparece na contracapa. Fiquei
surpreso com isso, pois imaginava encontrar a sinopse. Mas essas frases foram
bem colocadas, uma vez que dão aquele toque de mistério...
Morte no Museu Britânico é uma brilhante produção
deste autor que tem uma particularidade muito interessante: embora seja
francês, escreve sobre os ingleses.